quarta-feira, 31 de março de 2010

Por onde você andou que não me enxergou?
Por onde esteve todo esse tempo, enquanto eu estava buscando incessavelmente encontrar-te em meio à multidão?
Por mais que eu tentasse enxergar além do que eu via, não havia o que enxergar.
Você não estava ali, nada cabia. Nada sentia, nada fazia questão, nada fazia sentido em existir. Em uma certa data, tudo voltou a fazer o sentido que fazia, antes da sua partida.
Tudo voltou a ter cor. Os dias amanheciam mais belos, as tardes entardeciam com mais intensidade, e a noite caía com classe.
Entre despedidas e bem-vindas, sofri e chorei. Mas ao mesmo tempo me alegrei e sorri.
Qual o meio termo nesse curto espaço de tempo, e mal colocado em nossas vidas?
Talvez o meio termo, esteja simplesmente em buscá-lo.
Você, com tudo que é, e tudo que significa pra mim, teve o poder de me tirar de onde me encontrava, me levantar, e me manter dessa forma. Em pé, ao seu lado!
Agradeço por ter te encontrado. Talvez não entendas, mas sem que eu tivesse te encontrado, minha vida não seria vida. E eu tenho absoluta convicção de que hoje não seria quem sou hoje.
De forma que encerro com um simples sussurro - perto do que sinto - dizendo; Eu te amo com todas as forças desse mundo.

Qualquer coisa que eu faça, comparada ao que sinto, não é nada.

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